18 novembro 2010

Banco do rio


Este não fui eu que resgatei, apanhou-o o meu Pai no rio. Tirou-o da água e guardou de propósito para me dar. Podem ver o estado em que estava inicialmente, nem parecia recuperável.
Posso-vos dizer que demorei 6 horas só para lhe tirar todas as camadas de tinta que tinha.
Quis deixá-lo com as cicatrizes da sua longa e atribulada existência, é isso que o torna único, e pintei à mão uma coroa de flores no assento. Preferi deixá-lo simples, nada de grandes extravagâncias, ele já não tem idade para isso.
Este tom de vermelho é a cor que associo aos tascos, onde imagino que tenha estado.

S.

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